sexta-feira, 17 de abril de 2015

Saindo de Sevilha tomamos o trem em direção à Madri. Se vocês leram todos os relatos anteriores da viagem até agora verão que todas as descrições das cidades por onde passamos sempre foram muito boas. Realmente vinhamos de um sequência bem legal: Lisboa, Porto, Barcelona e Sevilha. Mas chegando à Madri eu tive a impressão oposta. Já conhecia a cidade, estive aí cinco anos atrás. E dessa vez tive a impressão de que a cidade caminhou para trás durante esse período. Parece que por ser a capital a crise bateu muito mais forte aqui.

De qualquer maneira seguimos explorando. Pegamos o metrô desde a estação de trem até o hostel aonde deixamos as mochilas e saímos a percorrer a cidade com o pouco tempo que nos restava desse dia. Passamos pelas Plazas Mayor y Del Sol e aproveitamos pra passear por muitas ruas que estão por aí. No dia seguinte fizemos outra vez o free walking tour. A guia era venezuelana e nos contou grande parte da história da cidade envolvendo reis e rainhas e até a versão dela sobre porque o símbolo da cidade é o urso comendo “blueberry”. Passamos pelo Palácio Real, que já não é mais a residência do rei, e pela Catedral de Almudena. Dois fatos interessantes à respeito da catedral são os que está a apenas 500 m do Palácio, o que é bem representativo do poder na Espanha, e o segundo é que a faixada não é tão bonita. Aparentemente havia uma lei que dizia que nenhuma construção poderia ser tão bela quanto o Palácio Real, que não é tão belo assim. Mas o interessante é que a parte de atrás da catedral é muito bonita. Por isso em Madri quando uma mulher é raimunda, eles dizem Almudena!


Durante a tarde fomos ao museu Reina Sofia. Dica de viagem: a entrada é grátis entre as 19 e 21:00. O museu tem quatro andares mas o mais interessante é o segundo, aonde estão muitas obras de Dalí, Picasso e Velasquez. A jóia do museu é Guernica de Picasso, retratando os horrores da guerra civil espanhola.


No dia seguinte passeamos pelo Parque de El Retiro. Caminhamos por muitas de suas ruas e tiramos muitas fotos. Destaque para a estátua do Anjo Caído. Não creio que muitos parques no mundo tenham uma estátua dedicada a Lúcifer. Saímos do parque e fomos passear pelo Museu Santiago Bernabéu, já que não deu pra comprar entradas para o Real x Atlético. O museu é bem legal, mas a entrada é salgada, €20. Deu pra ver muita coisa da história do Real, entrar no gramado, conhecer os vestiários e a tribuna. Inclusive pude ver o troféu do mundial que o Real ganhou disputando com meu querido Vasco da Gama con o antológico gol do Raul. Pra terminar o dia fomos ao Museu Nacional del Prado. Outra dica: o museu é grátis das 18 às 20:00.


Parque de El Retiro
Santiago bernabéu
Produto mais conhecido de Toledo: facas e espadas
Por Toledo
       
          Estátua pública de Lúcifer


Durante o último dia da viagem tomamos o trem e fizemos um bate-e-volta em Toledo, antiga capital espanhola depois de deixar as mochilas no hostel. Toledo é uma cidade bem pequena e a economia gira em torno do turismo e da venda de facas. Aparentemente as facas e espadas de Toledo são famosas em todo o mundo. O charme da cidade é que ela é toda murada, o que fazia com que sua defesa contra invasões fosse imbatível. Suas ruas estreitas são muito charmosas. Passeamos por alguns museus e o que achei mais interessante foi o El Greco, aonde estavam muitas de suas pinturas. 

Terminado o dia era hora de voltar à Madri e depois à Argentina, mas não sem antes fazer uma paradinha no Brasil por alguns dias.

Portugal e Espanha - Final

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